INCLUSÃO – Mini oficina aborda Língua Brasileira de Sinais
A iniciativa surgiu com o intuito de contribuir para o conhecimento da Língua Brasileira de Sinais e discutir importância da relação professor/aluno surdo
Apresentar e ressaltar a acessibilidade como um direito é um dos propósitos com o qual o Comitê de Políticas Inclusivas do IFRR criou a mini oficina de Libras (Língua Brasileira de Sinais), com o tema “A importância da relação professor/aluno surdo”. As inscrições começam na próxima segunda-feira, dia 26, e seguem até o dia 29, por meio do link https://boavista.ifrr.edu.br/extensao/cursos.
O evento, que é voltado para profissionais de educação e estudantes do IFRR, além da comunidade em geral que tenha interesse em conhecer e aprender sobre Libras, está programado para ser realizado no dia 30 de abril, no horário das 14h às 18 horas, com a utilização da plataforma digital Google Meet. Ao todo, foram disponibilizadas 60 vagas.
Responsável pela atividade no IFRR, integrante do Comitê de Políticas Inclusivas, Áurea Miranda, destaca que a proposta deste trabalho tem como princípio a divulgação da Libras e possibilitar o acesso dos servidores e comunidade externa a contribuir para a promoção de espaços educacionais inclusivos e acessíveis, linguisticamente, para a pessoa surda.
“ O movimento pela inclusão é considerado um processo e a oficialização da Libras ainda é muito recente, ocorrida em 2002. Nesse contexto, podemos avaliar que ainda precisamos avançar em políticas que atendam às necessidades das pessoas com deficiência, possibilitando sua autonomia e emancipação. Precisamos no que confere o direito de aprender, de ter profissionais capacitados para fazer o atendimento adequado às suas especificidades”, declarou.
Diante disso, o comitê organizou para a mini oficina, com carga horária de quatro horas, a abordagem de temas como “O Intérprete de Libras Educacional”, e “Demandas de sala de aula”.
Segundo a coordenadora do evento, Áurea Miranda, a expectativa com a realização desta atividade pelo IFRR, é despertar nos participantes o interesse em aprofundar o conhecimento sobre a forma que as pessoas surdas se comunicam. “Esperamos que cada participante pense na acessibilidade como direito”, comentou.