PRF sensibiliza sobre consequências ocasionadas pelo descumprimento das leis de trânsito

Com quase 20 anos de vigência, as principais regras contidas no Código Brasileiro de Trânsito (CTB) são conhecidas pelos brasileiros, quer habilitados, quer não. Quem não sabe que, para pilotar uma motocicleta, precisa usar o capacete? Que o sinal vermelho obriga o condutor a parar antes do semáforo? Que somente pessoas habilitadas e maiores de idade podem dirigir? Quem não sabe que o cinto de segurança é obrigatório?

Apesar de regras claras e amplamente divulgadas, os índices de acidentes de trânsito ainda colocam o Brasil como o 4.º país do mundo em acidentes de trânsito, atrás da Índia, onde o trânsito é considerado caótico, e da Venezuela. O que fazer para mudar essa realidade?  Mudar a estratégia de sensibilização.

Com esse objetivo, o Grupo de Educação para o Trânsito (Getran) da Polícia Rodoviária Federal esteve, na última quarta-feira, dia 15, no Campus Amajari, para ministrar a palestra “Segurança no Trânsito”, com foco nas consequências da falta de segurança no trânsito geradas pela desobediência à lei.

Os policiais rodoviários federais Pedro Lima, Eric Oliveira, Tatiana Trigueiro e Mariana Ribeiro apresentaram estatísticas, fotos e vídeos de acidentes causados pela imprudência de motoristas nas estradas brasileiras. Eles deram ênfase à necessidade da adoção de simples atitudes como usar o cinto de segurança e o capacete, acessórios essenciais para salvar vidas. Participaram da atividade, servidores, alunos e terceirizados do CAM. O espaço da biblioteca ficou lotado.

Entre os dados apresentados pelos policiais, estavam o de que 90% dos acidentes têm como culpado os motoristas; que velocidade incompatível com a via, embriaguez ao dirigir, ultrapassagem indevida e desrespeito às normas de circulação e conduta são as principais causas dos acidentes. “E 65% das mortes fatais estão relacionadas a excesso de velocidade e dirigir sob o efeito de álcool”, afirmou Lima.

A metodologia adotada pela PRF na palestra sobre a necessidade de respeitar as leis de trânsito foi aprovada pelos presentes, como a aluna do curso Técnico em Agropecuária Rayres Oliveira Silva, 16, de Pacaraima. “A palestra mostrou que estamos suscetíveis a acidentes e que é precisamos andar corretamente, porque ninguém sabe o que vai acontecer no trânsito”, comentou a estudante.

A palestra faz parte da programação da Comissão de Qualidade de Vida do Servidor, com apoio da Diretoria e Coordenação de Gestão de Pessoas (DGP e CGP), e deve percorrer outros campi.

Rebeca Lopes

IFRR/CCS/CAM

16/2/17