Laboratório de aquicultura pode ajudar na agricultura familiar no Amajari

por Rebeca publicado 10/04/2017 20h47, última modificação 10/04/2017 20h47
Com pouco mais de dois anos de funcionamento, o curso Técnico em Aquicultura e o superior de Tecnologia em Aquicultura do Campus Amajari do Instituto Federal de Roraima, implantado há um ano, têm mais de 130 alunos matriculados. As práticas pedagógicas dos cursos caminham para que a escola implante um laboratório de propagação artificial de peixe, que consiste na oferta gratuita de alevinos para a agricultura familiar.

Com pouco mais de dois anos de funcionamento, o curso Técnico em Aquicultura e o superior de Tecnologia em Aquicultura do Campus Amajari do Instituto Federal de Roraima, implantado há um ano, têm mais de 130 alunos matriculados. As práticas pedagógicas dos cursos caminham para que a escola implante um laboratório de propagação artificial de peixe, que consiste na oferta gratuita de alevinos para a agricultura familiar.

Experiência parecida ocorre no lago da usina hidrelétrica de Balbina (AM), onde o governo daquele estado mantém um centro de distribuição gratuita de alevinos para agricultores familiares. De acordo com o professor Marcelo Pontes, coordenador do curso superior de Aquicultura, hoje o CAM tem um laboratório de aquicultura que conta com viveiros de peixes e incubadoras de ovos e larvas.

Para que seja implantado o projeto de reprodução de alevinos em grande escala para atender os pequenos produtores, o campus já conta com um sistema de recirculação de água, resultado de um projeto de pesquisa de energia renovável, do professor Francisco Oliveira Silva Junior, que faz a reutilização da água. Só essa iniciativa alivia a preocupação com o recurso que a cada ano se torna mais escasso, principalmente no verão: a água.

Pontes assegura que passos importantes para a implantação desse projeto foram dados. “Mas ainda precisamos ter uma instalação mínima, como galpão com estrutura metálica e alguns ambientes operacionais. Estamos buscando parcerias para tirar do papel essa iniciativa que terá grande impacto na qualidade de vida de muitas famílias e na economia do município”, afirmou.

Ele explicou que hoje, embora a região do Amajari concentre grandes produções na área de piscicultura, o principal entrave da cadeia produtiva é a oferta de alevinos para o pequeno produtor. “Temos produtores e algumas comunidades que já se dispuseram em doar matrizes para ajudar no projeto”, disse.

 

 

Rebeca Lopes

CCS/CAM

10/4/17

 

 

CGP