Comunidades indígenas com polo da EaD do Campus Amajari recebem visita
Profissionais do Núcleo de Educação a Distância (Nead) do Campus Amajari do Instituto Federal de Roraima (CAM-IFRR) visitam, de 16 a 19 de setembro, cinco polos que funcionam dentro de comunidades indígenas e oferecem os cursos de Cooperativismo e de Informática pela modalidade de Educação a Distância.
A visita começa pela sede do Município do Uiramutã, dentro da Terra Indígena Raposa-Serra do Sol, nesta sexta-feira, dia 16. Depois será a vez das comunidades indígenas Araçá da Serra e Xumina (17/9), e Raposa (18/9), todas no Município de Normandia. Na segunda-feira, dia 19, a visita se encerra no Truaru da Cabeceira, Município de Boa Vista.
O objetivo é conversar com os alunos que estão finalizando o módulo II do curso Técnico em Informática, bem como reunir tutores e coordenadores dos polos para que relatem as principais dificuldades enfrentadas, por localidade, tendo em vista minimizar a evasão escolar, um dos problemas da EaD.
De acordo com o coordenador da EaD-CAM, Marcelo Pontes, na viagem estarão presentes a coordenadora do curso Técnico em Informática, Edileia Sousa, e o novo professor da disciplina de Redes Computacionais, Silvio Cunha.
Ele explicou que, para o campus levar um curso para uma localidade, é preciso ter a contrapartida da comunidade, como espaço para as aulas presenciais do curso e acesso à internet. “E, na condição de instituição de ensino, o campus entra com os recursos humanos para a formação técnica dos alunos nas áreas ofertadas”, disse.
O Campus Amajari leva cursos técnicos para sete polos, sendo os maiores o do Truaru da Cabeceira e o do Uiramutã. Hoje, pelos dados do Censo Escolar 2016, são 224 alunos matriculados nos cursos Técnicos de Informática e Cooperativismo, que têm duração de 18 meses. A previsão de conclusão dos dois cursos é julho de 2017.
A coordenadora do curso de Informática, Edileia Sousa, explicou ter ocorrido a prorrogação do prazo pelo fato de os cursos serem realizados nas escolas das redes estaduais, e estas, em 2015, com a greve, terem ficado fechadas e sem acesso à internet. “Isso impossibilitou a conclusão do curso no decorrer deste ano”, concluiu.
Rebeca Lopes
CCS/Campus Amajari
15/9/2016