Comissão de acessibilidade do Campus Amajari entrega relatório final

por Rebeca publicado 05/06/2017 19h40, última modificação 05/06/2017 19h56
A Comissão de Acessibilidade do Campus Amajari do Instituto Federal de Roraima (CAM-IFRR) entregou à Direção-Geral da unidade, no fim de maio, o relatório final com propostas de adequações para tornar a escola um espaço mais acessível para cadeirantes, cegos, surdos, obesos e anões.
Comissão de acessibilidade do Campus Amajari entrega relatório final

Comissão apresentou propostas de melhoria para garantir uma escola mais acessível

A Comissão de Acessibilidade do Campus Amajari do Instituto Federal de Roraima (CAM-IFRR) entregou à Direção-Geral da unidade, no fim de maio, o relatório final com propostas de adequações para tornar a escola um espaço mais acessível para cadeirantes, cegos, surdos, obesos e anões.

O documento relata os principais pontos a serem melhorados no ambiente escolar para garantir ainda mais um espaço de fácil locomoção às pessoas com necessidades especiais (PNEs). O diretor-geral do CAM, Sterfson Barros, vai encaminhar cópia do documento à Reitoria do IFRR.

Entre os apoios recebidos para ajudar na elaboração do documento, a comissão contou com a fisioterapeuta Ana Gilma Pereira Costa, mãe de Leonardo José da Costa, cadeirante, o qual percorreu setores do campus, como alojamento, ginásio, refeitório, salas de aula, biblioteca, banheiros e Direção-Geral.

Durante a visita, Leonardo apontou os locais de maior dificuldade para se locomover. “A parte mais difícil foi chegar ao alojamento, devido às pedrinhas (britas), subir a rampa e entrar no ginásio. Para mim é importante fazer as adequações porque o cadeirante vai conseguir ter independência na sua locomoção”, afirmou o estudante à época da visita.

Quem também contribuiu para os apontamentos foi o representante do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Coede) Jean Martins de Araújo (PNE), o presidente da Associação dos Surdos de Roraima, Fábio Thiago Maia Silva, e o intérprete de Libras Ricardo Teixeira Viriato.

A comissão foi composta pelos servidores Lourival Cardoso de Oliveira (presidente), José Gabriel Ribeiro Figueiredo (secretário), Francisco Nascimento Moura e Mateus Sena Lopes, como membros.

De acordo com Cardoso, os primeiros passos da comissão foram relacionar, por meio do projeto arquitetônico do campus, os pontos que necessitam de adequação, para tornar o espaço acessível, e fazer estudos de leis e decretos. Ele informou que as pequenas adequações são maioria no relatório e que o que vai depender de mais recursos são as interligações entre a escola e o ginásio, e a escola e os alojamentos.

“Ao entregar o trabalho, nós conversamos com o diretor-geral, que nos afirmou que os pequenos itens serão resolvidos e que os maiores serão encaminhados para o Departamento de Engenharia da Reitoria para que possam ser atacados. A nossa expectativa é que possam começar logo todas as adequações, que estão em consonância com a Resolução 9050/2004 (que dispõe sobre acessibilidade nas edificações), e que a unidade seja vista como modelo”, afirmou Cardoso.

 

Rebeca Lopes
CCS/Campus Amajari
5/6/17

 

CGP