Candidatos a diretor-geral do CAM votam no mesmo horário
O Campus Amajari do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR-CAM), implantado no dia 6 de dezembro de 2010, vive um momento histórico, que é participar do primeiro processo de escolha do seu diretor-geral para o quadriênio 2016-2020. A votação ocorre nesta quarta-feira, dia 8, das 9h às 20h.
Os candidatos a diretor-geral do CAM são o professor George Sterfson Barros, que pretende continuar à frente da unidade, e o professor Roberson de Oliveira Carvalho, que tenta a eleição. Os dois votaram no mesmo horário: o segundo às 10h55, e o primeiro às 10h58.
Barros analisa que, por ser um processo de consulta acadêmica e não um processo político-eleitoral, tudo é mais tranquilo, portanto espera que siga assim até o final da eleição. Garantiu esperar com tranquilidade o resultado, que ninguém poderá contestar. “O resultado de uma eleição tem que ser respeitado, mesmo que a diferença seja de 1 ou 2 votos. Espero que vença aquele que a comunidade achar que é o melhor para a instituição”, afirmou.
O professor Oliveira comentou que votou pela manhã por questão de hábito e que, conforme percebeu, tudo estava tranquilo, dentro da normalidade. Quanto às expectativas, disse que são as melhores possíveis em relação à garantia da legalidade do processo e da aceitação da opinião da comunidade. “Terminado aqui (processo de escolha), começa o serviço normal de novo. Que vença quem a comunidade achar melhor”, comentou.
Da comunidade acadêmica no CAM, a primeira a votar foi a professora Rosenilda Aparecida Pulcinelli, que destaca como importante o momento para a unidade educacional, que necessita de pessoas comprometidas com o ato de educar. “Estamos exercendo o ato de cidadania na escolha de gestores comprometidos com a educação e com capacidade de gerenciar políticas que possibilitem o desenvolvimento de uma educação de qualidade”, disse.
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Como primeira da classe técnica a exercer o direito ao voto, a técnica em secretariado, Luciana Bacelar, afirma ser uma grande satisfação poder participar deste momento histórico de construção de uma gestão democrática no IFRR. “Esse processo empodera os servidores, que podem escolher os gestores e futuramente cobrar a atuação dos eleitos com base nas propostas apresentadas durante o processo eleitoral”, avaliou.
Recentemente empossada como bibliotecária do CAM, a servidora Kelren Cecília fez questão de participar da consulta. “Esta eleição é um processo histórico, importante e democrático para todos os que fazem parte do IFRR”, comentou.
O aluno da turma 119 do curso Técnico em Agropecuária, Jonh Haknen Petronilio Cruz, 17, que pela primeira vez participa de uma votação, disse ter assistido aos debates e que o ajudaram a definir em quem iria votar. Para ele, é importante eleger um líder que vai dirigir o instituto por quatro anos. “A responsabilidade é grande e por isso é importante votar na melhor proposta que atende ao estamos precisando”, frisou.
PROCESSO – Além do Campus Amajari, a votação para a escolha do reitor do IFRR e dos diretores-gerais dos Campi Boa Vista Centro, Novo Paraíso e Amajari ocorre em outros cinco campi e polos de Educação a Distância. Podem participar do processo de escolha 646 servidores do quadro ativo permanente da instituição e os mais de 4 mil estudantes matriculados nos cursos técnicos de graduação e de pós-graduação, presenciais e a distância.
No CAM, 90 servidores e 456 alunos podem votar, incluindo os alunos de Educação a Distância. No caso do Amajari, os polos estão localizados nas comunidades indígenas Xumina, Raposa, Uiramutã, Araçá da Serra, Cantá e Truaru da Cabeceira.