Exposição Arte e Docência é prorrogada em Boa Vista

por Bruna Dionísio Castelo Branco publicado 26/04/2018 19h50, última modificação 26/04/2018 20h27
Evento de arte levou alunos e docentes do CAM para apresentações na última semana. Exposição de obras de arte ficará disponível até 30 de abril

 

Devido ao grande sucesso das obras de arte dos professores Valério Ramalho e Leandro brito, a exposição Arte e Docência, que ocorre desde o dia 16 de abril, foi prorrogada até o fim do mês. As obras estão expostas no hall do Pátio Roraima Shopping, na Capital. O Campus Amajari do Instituto Federal de Roraima (CAM-IFRR) marcou presença no evento, nos dias 19 e 20 de abril, com os grupos de capoeira e música, coordenados pelos professores Fredson Costa e Lucas Lima, respectivamente.

Para Álex Ambrósio, de 14 anos, aluno do 1º ano do ensino médio integrado ao curso técnico de Aquicultura e integrante do grupo de percussão coordenado por Lucas, a experiência de participar da exposição foi emocionante. Ele, que integra o grupo desde o início do ano letivo, conta que se sentiu muito feliz em apresentar o que vem aprendendo nas aulas. “As aulas são ótimas, o professor sabe conquistar os alunos, e tem sido muito bom aprender”, diz.

Para Rebeka Brassington, também de 14 anos e aluna do primeiro ano no mesmo curso de Alex, a experiência foi uma ótima oportunidade. Ela, de nacionalidade venezuelana e residente no Amajari desde início do ano, é muito tímida, porém tem muita afinidade com a música. Desde pequena, cantava em coral ou em apresentações escolares na cidade de Santa Helena de Uairém, onde residia antes de morar no Amajari. “Pretendo continuar no grupo de música, principalmente para superar minha timidez”, afirma.

Rebeka canta na banda CamSom

Para o professor Lucas Lima, é sempre importante tirar os alunos da rotina escolar. “Assim eles conseguem vencer a timidez e ter a oportunidade de convívio com alunos de outras localidades, como ocorreu durante a exposição, quando houve interação com estudantes do Campus Boa Vista”, declara.  

Na ocasião, os alunos do CAM apresentaram aos discentes do CBV os instrumentos tocados no grupo de percussão e, de forma espontânea, convidaram-nos para fazer uma roda de parixara, dança típica indígena. “Muitos alunos de Boa Vista, por não terem muito convívio com comunidades indígenas, não sabem o que é parixara de fato. No entanto, muitos dos nossos alunos são indígenas e conhecem bem a cultura, então puderam fazer essa troca de conhecimento. Pra mim essa parte foi o ponto mais interessante do evento, ou seja, a interação e a espontaneidade dos alunos”, disse.

O docente planeja mais ações do tipo, principalmente em âmbito local, com o objetivo de mostrar para a comunidade do Amajari as atividades artísticas realizadas por alunos do CAM.

 Alunos do CAM e CBV confraternizam em exposição cultural

 

Bruna Castelo Branco
Jornalista
CCS/Amajari 
26/04/2018

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