Ciclo de palestra vai abordar gravidez na adolescência e prevenção de DSTs

por Rebeca publicado 08/11/2017 14h56, última modificação 08/11/2017 14h56
A Coordenação de Assistência Estudantil (Caes) do Campus Amajari do Instituto Federal de Roraima, em parceria com a Unidade Básica de Saúde do município, inicia, nesta quinta-feira, dia 9, um ciclo de palestras sobre gravidez na adolescência, métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

A Coordenação de Assistência Estudantil (Caes) do Campus Amajari do Instituto Federal de Roraima, em parceria com a Unidade Básica de Saúde do município, inicia, nesta quinta-feira, dia 9, um ciclo de palestras sobre gravidez na adolescência, métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Dois profissionais de enfermagem da Secretaria Municipal de Saúde vão fazer as palestras. O diferencial dessa ação, segundo o coordenador da Caes, Francisco do Nascimento Moura, é que os encontros vão ocorrer por turma e não mais em grupos. “Os alunos, quando estão em sala de aula, talvez por conhecerem os colegas, conseguem participar mais, ficam mais à vontade para fazer pergunta, e, quando estão em grupos maiores, ficam mais dispersos”, disse.

Com a chegada do período de férias e festas, o objetivo do ciclo de palestras é informar as formas de prevenção contra a gravidez precoce e alertar sobre as DSTs e como se proteger. Embora o campus ofereça alojamentos masculino e feminino, não houve casos de gravidez no período em que as alunas ficaram alojadas.

Dados preliminares do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde (MS), apontam que a gravidez na adolescência teve uma queda de 17% entre 2004 e 2015. O Nordeste é a região com mais filhos de mães adolescentes (32%), seguido da Região Sudeste (32%). A Região Norte vem em terceiro lugar com 14% nascidos vivos de mães com idade entre 10 e 19 anos, seguida da Região Sul (11%) e do Centro Oeste (8%).

Ainda o segundo MS, 66% das gravidezes em adolescentes são indesejadas, e, para reduzir esse índice, o órgão afirma que tem investido em políticas públicas de educação em saúde e em ações para o planejamento reprodutivo. Entre as iniciativas está a distribuição das Cadernetas de Saúde do Adolescente, nas versões masculina e feminina.

Em outubro último, foi anunciado que, numa parceria entre os Ministérios da Educação e da Saúde, será aplicado em todas as escolas da rede pública um questionário sobre quantidade de casos de gravidez em adolescentes escolares.

O levantamento vai buscar respostas de jovens de 10 a 19 anos que ficaram gestantes em 2017. A proposta integra um conjunto de ações que visa contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde.

Diminuir as vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino é o objetivo da pesquisa, que terá orientação, no preenchimento dos formulários, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

 

Com informações do Portal Brasil

CCS/Campus Amajari

08/11/17

CGP