IFRR faz visita técnica à estação de piscicultura de Balbina
O coordenador do curso superior de Aquicultura do Campus Amajari, Lucas Eduardo Comassetto, acompanhado de um engenheiro civil e de um técnico em edificações do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR) visitam, de 18 a 20 de abril, a estação de piscicultura da hidrelétrica da Balbina, no Amazonas.
A unidade é referência em reprodução de peixes na Região Norte e no Brasil. O objetivo da visita técnica é conhecer a estrutura para projetar a estação de Aquicultura do Campus Amajari, que envolve o laboratório de reprodução de peixes, estrutura para manutenção de organismos aquáticos, entre outros.
Neste ano, o campus lançou o primeiro curso superior de Tecnólogo em Aquicultura, o primeiro no estado, que está em fase de seleção dos 35 candidatos, por meio de vestibular. Mas a instituição já trabalha com o curso Técnico em Aquicultura desde 2014.
De acordo com Comassetto, que também é coordenador do Núcleo de Pesquisa Aplicada à Pesca e Aquicultura, por ser referência na Região Norte e no Brasil, a estação de piscicultura de Balbina recebe muitos pesquisadores. Naquela unidade são desenvolvidas pesquisas, dissertações de mestrado e teses de doutorado.
Essa é a segunda vez que o Campus Amajari visita Balbina. A primeira foi em dezembro do ano passado, quando 19 alunos e três professores conheceram o funcionamento da estação. “Durante a visita, vimos que a dinâmica da aula foi boa e produtiva, e que as boas ideias desenvolvidas lá podem ser aproveitadas no Campus Amajari”, relatou Comassetto.
Quanto à atual visita, o coordenador foi enfático: “Como lá é referência e está em funcionamento há muito tempo, podemos contar com a experiência dos engenheiros de pesca, que podem nos auxiliar a desenvolver a estrutura do campus. A Secretaria de Estado de Produção Rural do Amazonas (Sepror), que já faz a gestão da estação, foi muito receptiva desde o primeiro contato”, afirmou.
Com o retorno, será projetada a estação de Aquicultura da unidade de ensino.
Rebeca Lopes
IFRR/CCS/CAM
19/4/16